Ele a tirou de casa ainda menina que, como a maioria, sonhava com o príncipe encantado e o amor de contos de fadas. Ele diz: “amor cuida de nossa casa e crie nossos filhos, pois para ti, não faltará nada. Trabalharei para adquirir o nosso patrimônio.”
Ela, mesmo tendo outros sonhos e almejar um carreira, aceita, pois ainda seu maior sonho é ter a sua família.
Passam os anos, ela deixa de ser tão menina, o cansaço toma conta do olhar e o casamento começa a sofrer os desgastes de um amor que deixou de ser cuidado!
As primeiras ofensas aparecem e o patrimônio que antes era “nosso”, que fora construído sob juras de amor eterno, passa a ser apenas de um “eu que trabalhei” “eu que paguei”. Afinal, ela “só” ficou em casa cuidando da casa e criando e educando os filhos.
E quando ela diz que talvez seja a hora da separação, mais ofensas surgem, essas com o único intuito de assustá-la para que nada faça!
“Vai te sustentar como?” “Não sabe fazer nada”, “vai é morrer de fome “.
Calma, vai ficar tudo bem! Essa situação é mais comum do que você imagina !
Essa é apenas uma história fictícia, mas que infelizmente reflete a realidade em muitos lares.
Mas como regra geral, se o regime forma da comunhão parcial de bens todo o patrimônio adquirido de forma onerosa (pago) por qualquer um dos cônjuges durante o casamento, sem interessar quem pagou ou no nome de quem está, deve ser partilhado pelo casal, ou seja, 50% cada.
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