O divórcio consensual é a forma mais pacífica, mais rápida e menos onerosa de se divorciar. É claro, o término da relação muitas vezes atrapalha nos humores do ex-casal, o que muitas vezes impede um bom diálogo e a tomada de decisões conjuntas.
Porém, seguindo essas dicas, adaptadas do Método Harvard de Negociação, você estará muito mais perto de decidir com o seu ex-cônjuge pelo divórcio consensual.
1. Separe as pessoas do problema.
Apesar das possíveis mágoas, esse é o momento de tentar se pôr no lugar do outro. Evite discussões desnecessárias e ouça os desejos do outro. É extremamente importante compreender que o problemas não são as pessoas ali envolvidas, mas sim a questão que está em análise. É o momento de não apontar culpados pelo término, mas sim focar em como resolver.
2. Concentre-se nos interesses, não nas posições.
Esse não é o momento de demonstrar certezas ou convicções. O segredo é focar no debate aberto sobre o que cada um quer no acordo de divórcio e tentar compreender os desejos do outro. Quando assumimos posições temos dificuldades em ver os interesses por traz daquelas “exigências”. Quando um genitor diz que quer guarda compartilhada e o outro que quer unilateral e ponto final, estão assumindo posições e a partir daí vira um jogo de “quem cede em que” para fechar um acordo. Um acordo que, diga-se, nenhum irá gostar. Já entender o que há por trás daquela exigência é compreender a real preocupação do outro.
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3. Crie Opções com Possibilidade de Ganhos Mútuos
Agora que você compreende o interesse e desejos do outro, vocês irão analisar aonde os interesses estão em acordo e aonde os interesses estão em conflito e com isso criar um leque de opções para resolver os interesses em conflito.
4. Insista em usar critérios objetivos
Ao invés de ficarem usando critérios subjetivos de justiça, foquem em critérios objetivos. Afinal, o conceito de justiça é muito subjetivo e cada pessoa tem seu entendimento sobre o que seria justo ou não. Para isso busque sempre saber o que dizem os profissionais sobre o tema em discussão e fuja da subjetividade.